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17/08/2017

Uma conversa meio séria sobre: SÍNDROME DO PÂNICO

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Bem, Olá!

Mais uma segunda-feira, mais um dia sobre uma conversinha, na semana passada nosso tema foi a ansiedade, que é um tema muito amplo e extenso, por isso resolvi dividi-lo em partes que serão: A síndrome do pânico e as fobias que estão englobadas na ansiedade ou em crises ansiosas, mas isso são meras explicações vamos ao assunto certo?

Aquela técnica de ACALME-SE que eu expliquei na semana passada também ajuda nessas crises, maaaas fica meio difícil a gente lembrar essas coisas no meio da crise quando estamos sozinhos não é mesmo? Algumas outras técnicas também podem ajudar nesse momento.

Mas antes disso, o que é a síndrome do pânico?

A SÍNDROME OU ATAQUE DE PÂNICO

é um súbito início de medo ou de terror intenso que muitas vezes, vem associado com sentimentos de morte iminente.

Esse pânico pode vir em um ataque meio que sem explicação aparente ou por uma situação traumática, já que a resposta natural do corpo a situações de perigo, entretanto esse perigo pode ou não ser real.

A síndrome do pânico, assim como a maioria das doenças psicológicas, não tem uma faixa que se acomete mais pessoas ou um determinado grupo, todos nós estamos sujeitos a ela em determinada situação ou sem situação alguma aparente.

As crises de pânico podem durar cerca de 10 a 20 minutos, dependendo da pessoa ou do ataque em si, alguns sintomas secundários (mãos tremulas e sudorese, por exemplo) podem durar por volta de uma hora. É bom ficar atento, pois muitas vezes um ataque de pânico pode ser confundido com um ataque cardíaco.

Mas e ai? Como que eu sei que eu estou tendo uma crise de pânico ou se o que eu tive foi isso? Uma pesquisa rápida na internet traz a resposta, mas lembrando que não é necessário que se apresente tudo isso para se ter uma crise, elas variam de pessoa para pessoa, afinal somos todos diferentes e funcionamos de formas distintas.



  • ·         Sensação de perigo iminente;
  • ·         Medo de perder o controle;
  • ·         Medo da morte ou de uma tragédia iminente;
  • ·         Sensação de estar fora da realidade;
  • ·         Dormência e formigamento nas mãos, nos pés ou no rosto;
  • ·         Palpitações, ritmo cardíaco acelerado e taquicardia;
  • ·         Sudorese;
  • ·         Tremores;
  • ·         Dificuldade para respirar;
  • ·         Hiperventilação;
  • ·         Calafrios ou ondas de calor;
  • ·         Náusea;
  • ·         Dores abdominais, no peito ou na cabeça;
  • ·         Dores no peito e desconforto;
  • ·         Tontura;
  • ·         Desmaio.
  • ·         Sensação de estar com a garganta fechando

Apesar de todos esses sintomas serem bem ruins, nada faz uma pessoa ter mais ataques do que o medo de mais um ataque, como foi dito no post de ansiedade se você reparar muito nos sintomas isso vai te deixando cada vez mais nervoso e consequentemente mais sintomas aparecerão e esse medo pode ser tão grande que a pessoa, muitas vezes, evitará ao máximo situações em que essas crises poderão ocorrer novamente, com isso poderá começar a se ter um isolamento social o que nunca é uma boa saída.

Por isso a busca por ajuda psicológica é tão importante, para que se possam trabalhar todas essas situações e ajudar na melhoria das crises e consequentemente sua funcionalidade. Agora como podemos parar uma crise ou pelo menos tentar diminui-la para conseguimos chegar em casa:

Três passos bem simples, além do ACALME-SE

1. Se estiver com o celular tente ouvir uma musica e se concentrar nela, tentar reproduzi-la mentalmente ou até mesmo criar uma historinha.

2. Lembrar sempre de respirar fundo sentindo o pulmão inflar e desinflar, pode ser mais fácil repetir para si “ar dentro e ar fora” pois assim se controla o ar que entra e sai.

3.Buscar um lugar ventilado, nada de se esconder, procure uma janela se estiver em um lugar fechado ou saia mesmo se tiver como, ande se conseguir e tente focar que é uma crise que vai passar, tem ar nos seus pulmões e nenhum perigo aparente.

Esses casos são quando não ocorreu uma situação traumática, quando houver um problema, como um assalto, por exemplo, sua primeira reação deve sempre ser a de procurar um lugar seguro e depois usar essas técnicas de relaxamento.

Agora é com vocês,

O que acharam das novas dicas?
Gostaram da ideia de divisão da ansiedade?


Beijos Alina

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